Idoso também tem Depressão – Conheça as Principais Causas e Sintomas da Doença na Terceira Idade

Idoso também tem Depressão – Conheça as Principais Causas e Sintomas da Doença na Terceira Idade

Atenção:

A depressão é uma doença.

Como toda doença, precisa de acompanhamento profissional.

A depressão não tratada pode provocar tentativas ou causar suicídio, por isso, busque ajuda.

Minha avó tem depressão?

Em uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, feita em 2020, apontou que o número de pessoas entre 60 a 64 anos com depressão foi o que mais cresceu nos últimos anos.

Atualmente, 1 a cada 7 idosos convivem com a doença, isto é cerca de 15% de toda a população da terceira idade.

É a doença mental mais comum entre os idosos.

E caso o idoso tenha alguma outra doença crônica, a probabilidade de que ele tenha ou desenvolva depressão é até 2 vezes maior.

Mesmo assim, essa doença mental é sub diagnosticada porque a maioria das pessoas encara seus sintomas como um processo comum do envelhecimento.

É uma doença que pode acontecer com qualquer um, inclusive com nossos entes queridos.

Os principais sintomas da depressão no idoso

Muita gente não sabe, mas no caso da depressão em idosos, o humor deprimido e a tristeza não são os principais sintomas.

Isso porque ela é mais intensa na terceira idade do que nos adultos

A doença costuma ter maior número de crises, diminuindo ainda mais a qualidade de vida dos mais velhos.

Os principais sintomas da doença no caso dos nossos velhinhos é principalmente o sentimento de inutilidade, sendo um peso para a família, solidão e falta de perspectiva de vida.

Um idoso com depressão costuma reclamar muito de tudo, especialmente de dor física.

Algumas pessoas podem até chegar a desenvolver problemas gastrointestinais por conta da doença, como alterações no apetite, gastrite, prisão de ventre e diarreia.

Fora isso, a depressão no idoso causa alterações muito profundas no ciclo do sono.

Se você perceber que algum ente querido passou a dormir mais do que o normal ou anda reclamando muito de insônia, ligue o alerta.

Outra coisa que costuma acontecer são falhas na memória de forma sistemática.

Em alguns casos existe até a criação de pensamentos fora da realidade, como se alguém estivesse os perseguindo ou falando mal dele o tempo inteiro.

Outro sintoma bastante comum é o aumento expressivo na lentidão na hora de seguir a rotina.

Por mais que o idoso tenha suas limitações físicas, se ele se mostrar mais devagar do que o normal aceitável para suas condições, é hora de perguntar o que está acontecendo.

Um sintoma muito claro também é a falta de vontade de se encontrar com outras pessoas, conversar ou sair de casa.

O isolamento social é muito comum na depressão para todas as idades, mas no caso do idoso acaba se tornando muito severa por conta da própria condição física da idade.

A depressão no idoso pode ou não vir acompanhada de crises de choro ou de tristeza. Então não se apegue a isso.

Apesar disso, a irritabilidade costuma acompanhar a doença nesta idade.

Mas então será que…

Todo velho reclamão é depressivo?

Não.

A depressão na terceira idade leva em consideração vários fatores para seu diagnóstico. 

É importante buscar ajuda caso se note a presença constante dos principais sintomas descritos anteriormente.

Como a reclamação é um sintoma muito comum, principalmente da dor, muita gente pode pensar que o fato de um idoso reclamar de tudo é sintoma de depressão.

E nem sempre é assim.

Quando ficamos mais velhos, nossa tolerância para certas situações e ambientes naturalmente diminui.

Se o idoso já era uma pessoa reclamona e rabugenta enquanto adulto, pode ser que esse traço da personalidade dele apenas ficou mais evidente.

Então nem sempre é sintoma de alarde.

Entretanto, se essa reclamação vem acompanhada de vários sinais, especialmente a lentidão e falhas de memória, é hora de buscar ajuda.

Os Fatores de Risco Da Depressão na Terceira Idade

A depressão na terceira idade é uma doença muito comum, isso já aprendemos.

Mas alguns idosos são mais propensos a desenvolver a doença do que outros,

Especialmente aqueles que já tiveram algum quadro depressivo ou de outra doença mental quando mais jovens.

Ser uma velha senhora também aumenta a probabilidade da depressão, especialmente devido ao desequilíbrio hormonal após a menopausa.

A falta de suporte familiar e perdas recentes de amigos e familiares também é um impulso para o desenvolvimento da doença promovida pelo processo de luto.

A ansiedade e o medo também desempenham papel fundamental no grupo de risco.

Doenças crônicas e condições físicas que causam dor intensa ou limitações que precisam de maior apoio são fatores importantes no desenvolvimento da doença, especialmente pela perda da independência que vem acompanhada dessas doenças.

Falando em perda de independência, comprometimento cognitivo e o uso de algumas medicações para Parkinson e Alzheimer também podem desencadear depressão.

Infarto e acidentes vasculares cerebrais também são grandes responsáveis pela maior incidência da doença nos mais velhos.

Só o fato de ter um infarto aumenta em até 3 vezes as chances do idoso entrar em um processo depressivo.

Sentimentos como inutilidade, culpa e solidão são muito comuns nessa idade, e estão diretamente relacionados ao desenvolvimento dos sintomas.

E quanto mais doenças, limitações e dependências coexistirem na vida do idoso, maior as chances do transtorno aparecer.

Quais as consequências da depressão nesta faixa etária?

Em geral, a depressão causa muito sofrimento e perda da qualidade de vida para quem é acometido por ela.

No caso dos idosos, a depressão pode causar outras doenças ou adiantar o aparecimento de algumas.

A depressão nesta idade pode ser gatilho para o aparecimento da doença de Alzheimer, câncer ou até mesmo causar infarto.

Por isso, para aumentar a expectativa de vida dos nossos velhinhos, é importante começar o tratamento logo nos primeiros sinais do transtorno.

Por fim, a depressão nos idosos pode levar a ideação suicida, a tentativa ou fazer com que ele tire a própria vida.

Isso porque a perda do prazer em viver associada a falta de sentimento de pertencimento comuns nessa idade podem desencadear uma série de pensamentos que levam a esta atitude.

Como é feito o tratamento?

O tratamento da depressão, no geral, é sempre o mesmo.

Dependendo da intensidade da doença, além da terapia é necessário o acompanhamento psiquiátrico, o uso de remédios para melhoria e apoio da família para uma remissão completa dos sintomas.

No caso dos idosos, devido ao alto índice de recorrência das crises, muitas vezes é recomendado o acompanhamento até o final da vida.

Portanto, o mais importante é estimular a prevenção da doença, antes que ela surja.

Para isso, é necessário uma dedicação da família em incluir os mais velhos em sua rotina social, estimular hábitos saudáveis e desenvolvimento de habilidades ou o estudo.

A inclusão social é muito importante, e caso o idoso passe por uma situação de luto, mais ainda.

Cuidar da alimentação dos mais velhos é essencial para que ele tenha uma boa qualidade de vida e maior energia.

A família é uma das maiores responsáveis pela prevenção.

Conclusão

A depressão nos idosos infelizmente é uma doença muito comum.

E apesar de ser comum, é muito negligenciada pela maioria das pessoas.

Percebemos o quanto a doença pode afetar a qualidade e expectativa de vida do idoso, bem como conhecemos seus principais sintomas.

Vimos também o quanto a família é importante no papel da prevenção da doença e que o tratamento pode ser feito através da psicoterapia e acompanhamento psiquiátrico.

No caso do tratamento preventivo com psicoterapia ou no acompanhamento de um idoso em tratamento psiquiátrico da depressão, você pode contar com a gente.

Para tirar dúvidas sobre a depressão ou qualquer coisa relacionada ao assunto, liga pra gente ou manda um whatsapp no número (21) 4141-9664.

Ficaremos muito felizes em atender você.

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