O que é TDAH

O que é TDAH

 

O QUE É TDAH

A sigla TDAH diz respeito ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. O termo costuma angustiar muitos pais no momento do diagnóstico, que cabe a profissionais de psicologia.

De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção o TDAH é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida.

Uma novidade no DSM V (Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais) é a possibilidade de se classificar o TDAH em Leve, Moderado e Grave, de acordo com o grau de comprometimento que os sintomas causam na vida do indivíduo.

As causas do TDAH não são específicas. Há estudos que apontam como sendo alterações no funcionamento cerebral, especificamente no lobo pré-frontal e dos demais circuitos neurais que envolvem o processo de atenção. Vale ressaltar que é um transtorno qualitativo e não quantitativo.

Como o transtorno se manifesta?

 


 

Os prejuízos para a criança vão além da dificuldade de atenção. Sintomas como a impulsividade e falta de controle também se manifestam. Os portadores do transtorno podem ser erroneamente julgados como mal-educados ou sem limites.
A impulsividade pode aparecer no comportamento, em forma de impaciência, dificuldade de aguardar a sua vez e até em comentários inoportunos.

Tudo isso porque as funções executivas são prejudicadas. Entende-se por função executiva cada habilidade cognitiva responsável por controlar pensamentos, emoções e ações. As principais categorias são:

  1. Autocontrole: capacidade de tomar decisões, estabelecer prioridades, controlar impulsos e realizar o automonitoramento.
  2. Memória de trabalho: capacidade de manter as informações na mente,
  3. Flexibilidade cognitiva: pensar de forma criativa, efetivação de um objetivo e
    planejamento, gerando uma ação produtiva.

 

Como lidar com uma criança com TDAH?

 


 

O diagnóstico do transtorno é realizado em clínica. Geralmente, é baseado no comportamento do indivíduo, porém, uma avaliação neuropsicológica complementar pode ajudar a medir as capacidades atentivas do indivíduo.

O tratamento do TDAH envolve a criança, a família, a escola, o psicólogo e também pode contar com o auxílio de um médico em casos onde a prescrição de medicamentos é necessário.

Para os pais, a descoberta de que o filho tem TDAH costuma ser recebida como um novo desafio para a família. A aceitação é o primeiro passo. A criança com TDAH apresenta algumas dificuldades, porém, quando tratada de forma adequada consegue lidar com suas dificuldades.

Confira algumas dicas para auxiliar o seu filho a conviver com o TDAH:

 


 

Informação: troque ideias e vivências sobre o assunto com outros pais.

Autoridade: a criança precisa ter regras, limites e principalmente rotina. Verifique se as instruções foram compreendidas de maneira clara. Procure falar propondo um clima acolhedor e propício à atenção.

Organização: a criança precisa de planejamento, pois tem dificuldades com funções executivas. Deixe que seu filho participe da construção desse planejamento. Assim, ele se responsabiliza pelas suas escolhas.

Elogiar: quando a criança apresentar avanços no tratamento em áreas como aprendizagem, reconheça. Evite fazer comparações, pois cada caso é único.

É preciso usar medicamentos?

 


 

A necessidade de tratar o TDAH com medicação varia conforme a intensidade do transtorno, a idade do seu filho, entre outros fatores. O medicamento deve ser prescrito por um médico e não exclui a necessidade de terapia.

Os pais devem saber que o medicamento ajuda a melhorar a capacidade de concentração, o controle de impulsos, planejar o futuro e seguir diante de tarefas. No entanto, não se trata de uma pílula mágica que resolverá todos os problemas.

A terapia auxilia a desenvolver padrões cognitivos e comportamentais para melhor lidar com seu cotidiano. Durante o processo terapêutico, elementos como a cumplicidade, a confiança e o respeito são essenciais.
O tratamento de TDAH não precisa ser um processo doloroso para a família e para a criança. Se você identificou em seu filho alguns dos sintomas do transtorno, traga-o para o Recanto PSI para uma avaliação. Se necessário, teremos o tratamento adequado que ele precisa.

 

Por Ediane Machado.

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